Sei que sou uma pessoa
eclética,
gosto de muitas coisas
e me interesso por vários temas.
Falo de cidadania,
de política,
de religião,
até de futebol.
Sou Nordestina, Chicleteira, Aviãozeira, Flamenguista...
Mas a minha predileção,
por mais que às vezes tente
fugir do assunto,
é falar sobre o AMOR.
Para mim esse sentimento
está no cerne das questões
existênciais,
é o que nos torna tão iguais
e diferentes a um só tempo.
É a sua falta ou a sua presença
que direciona as ações humanas
para o bem ou para o mal.
E quando falo de amor,
quero dizer de todas as suas
manifestações,
que são sempre lindas
e verdadeiras.
O que existe,
muitas vezes,
é um grande equívoco
em chamar de amor
sentimentos mesquinhos,
possessivos,
obscuros,
que levam à pequenez da alma
e aos conflitos.
O amor é por definição
a seiva da vida,
sinônimo só de ternura,
compreensão.
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